VIDA TUDO É VIDA

VIDA TUDO É VIDA
"no te duermas que no hemos acabado"

venerdì 20 giugno 2014

Agora que te tenho

Agora que tenho para mim
que o tempo já não passa por aqui
me lembro...quantas vezes te pedi para fazer


........... São tantas horas consumidas de trabalho e dor, horas que não que seguem cruelmente e me deixam sem pegadas, sem perfumes, sem amores......
............ São tantos dedos escorrendo sobre minha atônita paixão, repassando meu corpo e desejando mais horas livres.......
............São tantas horas infindáveis de prazer memorável, de ofegante paixão, de descarrilhadas decências.... horas de prazer imenso, horas de folia, de me arrendo, de me espanto, de nada penso...somente faço....
Não tenho ideias precisas sobre estas horas, não tenho nenhum planejamento e bússola, tenho vida...euforia em fazê-lo, euforia em querê-lo... me dobram os pensamentos...me fogem as regras....quero apenas ser o momento....e até outro dia eu disse... - tenho que esbaldar-me na carne, tenho que viver o que me faz bem enquanto tenho...
não, não recolho mi, mi, mis de ninguém...e nem busco em mim e nos outros justificativas pra meus desejos a outros insanos... quero mais do mesmo, quero mais do novo...mas não quero procurar nada, não quero obrigação, regra, método, coisa, ponto....quero mais do mesmo que me excita, do mesmo que em nada me atormenta...do mesmo que só me compraz, do mesmo que só me tem livre.
Não foram fáceis estes anos, corri e subi muitos degraus de incoerência comigo mesma, procurando uma regra, uma palavra que me definisse. Depois, a certo ponto sem resposta voltei atrás, não por muito tempo, mas o suficiente para saber que o atrás não me pertencia.
Pois é, não tem como definir...posso dar algumas dicas, tentar achar algumas palavrinhas quase mágicas pra esse nécar que é  minha vida.
Eu posso, eu faço, eu quero, eu vou atrás, eu não procuro, mas eu acho, eu não penso, eu reajo, eu não brinco, eu levo a sério, eu não sustento, eu ativo, eu não corro, eu fico, eu não suporto, eu vivo.

As vezes e normalmente algumas perguntas são feitas , não por mim, mas por pessoas próximas...e depois destas também me pego pensando...mas nada é como antes, toda incredulidade das ações deixei de lado, percebi que em mim pulsa algo incontrolável e confortante, é algo novo aos outros e velho a mim. Explicar é sempre muito difícil , é sempre muito impetuoso. Explicar é sempre deleitar-se sem querer novamente no momento vivido e subitamente também jogar-se no vago, no inconcreto, no insolúvel, no sem resposta. E nessas formas as pessoas não se encaixam, não se definem, não conseguem sujeitos a quem julgar e dar soluções.
E eu novamente me retenho uma incongruente perfeita de um mundo feliz e correto, uma salva-guardas de algum modelo que não funcionou, uma partícula imensurável e perdida.
Não queridos , não foi fácil e por muitas vezes ainda terei alguns vãos momentos de culto ao que não não sou...o julgamento virá com certeza, mas as doses insanas dele já não me atormentam mais.
Bom, eu quero mais ontem, mas não sei se mais do mesmo, não sei até quando, não sei por onde....e não quero saber.
Ser assim te confunde? Ser assim me faz quem sou, não quero regras, eu as quebro constantemente. Não quero ponto, quero reticências.


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